CARLOS GIDEÃO PODÓLOGO
PODOLOGIA (CABEÇALHO)
R7
PALESTRAS
Unha encravada (Remoção)
sábado, 10 de setembro de 2016
quarta-feira, 21 de maio de 2014
ALTERAÇÕES DAS LÂMINAS UNGUEAL
Alterações das lâminas ungueal
- Hematoma
subungueal, causado por trauma local, sendo mais freqüente no 1° e 5°
pododáctilos. A dor pode ser aliviada perfurando-se
para drenar o hematoma.
Obs: para este procedimento de perfuração procure
um podologo.
- Hiperqueratose subungueal, espessamento da unha.
Ocorre nas onicomicoses, unha em telha (unha elevada, em geral encontrada no
hálux, por alteração da falange subjacente), dermatoses congênitas.
- Leuconiquia, presença de pontos ou estrias brancas.
Pode ocorrer nas onicomicoses, uso excessivo de esmaltes por longos períodos,
traumas locais, pelagra.
- Melanoníquia, coloração acastanhada de origem
adquirida da unha.
Ocorre nas
onicomicoses, traumas, deficiência de vitamina B12, racial, lesões névicas da
matriz ungueal.
- Onicoptose é o
desprendimento total, queda/perda inteira da lamina (unha).
- Onicosclerose é o
espessamento e endurecimento da lamina ungueal (unha).
- Oniquia/Oniquite é
a inflamação da matriz ungueal.
- Oniquioelcose é uma
ulceração que se manifesta na matriz ungueal.
- Onicólise,
descolamento da unha em relação ao leito ungueal em sua parte distal.
- Ocorre nas
onicomicoses, traumáticas (uso de sapatos apertados, traumas locais,
manipulação excessiva por manicures), psoríase ungueal, drogas (tetraciclina),
doenças sistêmicas (vasculopatias periféricas, tireoidopatias).
- Onicorrexe e Onicosquizia,
unha quebradiça (onicorrexe) e descolamento em camadas na borda livre da unha
(onicosquizia). Ocorre por deficiências nutricionais (ex.: ferro), desidratação
da unha, agressão local da unha por produtos cáusticos, imersão freqüente em
água. Tratamento com biotina.
- Paroníquia,
inflamação crônica do tecido periungueal, caracterizada por edema, eritema, dor
e saída de secreção purulenta à expressão. Ocorrem freqüentemente nas unhas das
mãos de donas de casa devido à exposição contínua a água e produtos de limpeza.
A contaminação fúngica por pode acontecer, mas é sempre secundária. O
tratamento consiste: cuidados locais como uso de luvas protetoras, evite
retirar a cutícula e proteção contra a umidade; usar topicamente creme com
antibióticos e corticóide associado + antissépticos (timol a 2% em clorofórmio
ou álcool 70°).
- Platoniquia é
quando a lamina apresenta um formato plano, com a ausência da convexidade
normal)
- Polioniquia são
múltiplas lamina ungueal (unha) no mesmo artelho (dedo).
- Pterigio é a adesão
da parte distal do leito ungueal a face ventral da lâmina ungueal. O tecido
mole é ligado firmemente e diretamente abaixo da lâmina ungueal. Há uma forma
congênita e outra adquirida.
- Sulcos de Beau,
sulcos transversais resultantes de enfermidade pregressa grave. Tais sulcos não
necessitam de tratamento, pois uma vez cessando a doença de base, a unha volta
a crescer e a posição do sulco vai se tornando cada vez mais distal ao leito
ungueal.
- Traqueoniquia
apresenta-se como uma superfície rugosa, áspera, acinzentada em todo o corpo da
unha e, até mesmo, as 20 unhas. Tem-se a sensação de que as unhas foram polidas
com areia.
- Unhas de Terry
apresenta cor esbranquiçada na parte proximal e coloração normal na parte
distal, unha pálida, amarelada, arredondamento e aumento da unha.
- Unhas
hipocráticas/em vidro de relógio apresenta convexidade exagerada bilateral.
obs. Pesquisa Decreina
terça-feira, 11 de setembro de 2012
SÍNDROMES DOLOROSOS NO CALCANHAR
Síndromes Dolorosos do Calcanhar
Fasceite Plantar
A
dor ressentida sob o calcanhar é causada mais freqüentemente por uma fasceite
plantar, dando-se com ou sem esporão calcâneo. É comum em ocupações que
comportam ficar em pé excessivamente ao andar em demasia, especialmente quando
o paciente não esta acostumado a tais atividades. É mais comum num pé prono com
um arco longitudinal aplanado e freqüentemente aparece depois de um período de
repouso no leito. Os homens são mais sucessíveis.
Uma
proeminência óssea ou esporão pode se desenvolver na fixação da fáscia plantar
ao calcâneo. Esta proeminência óssea pode se estender transversalmente por toda
a face plantar do osso e é considerada uma ossificação e calcificação
resultante de tração da aponeurose plantar sobre o periósteo; em geral é
indolor.
A
queixa é dor e sensibilidade sob a porção anterior do calcanhar freqüentemente
irradiando para a planta. O exame revela um ponto doloroso profundo na área
medial anterior do calcâneo, o ponto de fixação da aponeurose plantar. As
radiografias não mostram nada, ou um
esporão típico formando-se anterior ao calcâneo. Um esporão provavelmente uma
coincidência, pois são encontrados freqüentemente em pés assintomáticos e não
encontrados em pacientes sintomáticos. A dor pode ser atribuída a uma bursite
infra calcânea sob a fixação aponeurótica, a uma periostite traumática ou
ruptura de algumas fibras fixas ao osso.
O
tratamento visa aliviar a pressão da sustentação do peso. Erguer o calcanhar
0,63 cm remove a tensão que o tendão de Aquiles exerce sobre o calcâneo e
alivia a tensão sobre a aponeurose pela flexão plantar do ante-pé. Um coxim de
borracha esponjosa com o seu meio removido pode ser
CALÇADOS ADEQUADOS II
Calceologia
A
calceologia é a ciência que estuda os calçados, um calçado é montado a partir
da palmilha de montagem, sola de base que permite solidarizar a parte alta ou
cabedal com o solado (sola e salto) o cabedal, às vezes, é dividido em duas
partes, o traseiro para trás e a gáspea para frente. Os contrafortes, as aletas
e a biqueira são reforços do cabedal situados respectivamente para trás (cano),
dos lados da gáspea e para frente (extremidade anterior ou biqueira).
A
alma é uma lâmina, de aço ou de plástico muito duro, situada no arco e servindo
de reforço ao solado. Deveria equipar todos os calçados porque limita a
colocação em tensão do tarso; lembremos que, ao andar, apenas o tornozelo e os
artelhos precisam de uma dorsiflexão.
A
sola do salto recebe o primeiro impacto do contato calçado-solo, o que se
traduz normalmente por um desgaste do seu canto posterolateral.
Alguns
elementos do calçado são concebidos em função da fisiologia do pé.
A
elevação da biqueira a troca do passo. A altura é proporcional à rigidez do
material, à altura do cabedal e inversamente proporcional à altura do salto.
Um
suplemento de numeração é previsto na extremidade anterior do calçado em função
do alongamento do pé em carga e da estética da biqueira ( quadrada,
arredondada, pontuda, americana).
A
borda superior da abertura do cano é modelada em função das saliências
maleolares (parte medial mais alta que a
lateral).
A
linha traseira do cano é encurvada e arqueada em função da altura do cabedal
para evitar qualquer conflito com o salto.
Descrição
de um calçado
Tipos de calçados Calçados Sociais
Esse
tipo de calçado foi transformado em objeto de moda, e são inúmeros os modelos.
Um conhecimento das variedades básicas é útil para entender o papel de um
calçado na patologia podal e para aconselhar
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
PATOLOGIA CAUSADAS POR CALÇADOS
Patologias Causadas por Calçados
Os
calçados tornaram-se nossos companheiros, praticamente desde os primeiros
passos da humanidade. A história do desenvolvimento humano constata a
importância da proteção dos pés pelos sapatos e, foi cedo reconhecida. Através
de inscrições egípcias, chinesas e de civilizações emergentes da época,
percebemos que eles, os ``calçados´´ estavam sempre presentes.
Na
mesopotâmia o calçado passou a partir dos séculos X e XV, significar muito mais
hierarquia social do que no sentido prático: os bicos dos calçados eram
proporcionais à classe social do indivíduo. Quanto mais pontudo o sapato, mais
valor na escala social se adquiria.
Já
no século XVI, observamos mudanças significativas quanto à concepção do
calçado. O estilo e forma realmente ganham importância e somam-se às variações
dos modelos de calçados femininos e masculino. Neste período, o calçado possuía
ainda função de revelar a classe social, que era, entretanto, determinada pela
altura do salto e não mais pelo comprimento do bico.
Relata-se
que algumas damas da Corte andavam com chinelos providos de saltos tão altos
que necessitavam do auxílio de dois criados para poder andar.
Hoje
se faz com que os calçados sejam livres nos estilos. São plataformas, saltos
finos, bicos finos, quadrados, diversos materiais nas mais diversas cores. Assim, cada um de
seus usuários podem optar pelo modelo que melhor traduza sua forma de viver.
Porque
deveria o Podólogo se interessar por esse assunto?
FUNCIONALIDADE DO PÉ
Funcionalidade do Pé
O
pé possui funções importantes como suportar o peso e servir como alavanca para
impulsionar o corpo. A construção do pé com vários ossos e articulações,
permite a adaptação do pé aos tipos de superfícies, além de aumentar sua ação
propulsora.
O esqueleto do pé é formado
pelos ossos tarsais, metatarsais e falanges. Quase todos os ossos se unem por
articulações sinoviais, conferindo mobilidade necessária para se adaptar a
forças longitudinais aplicadas sobre o pé e, se moldar aos diferentes tipos de
superfícies durante a marcha.
Os ossos do tarso (do grego – tarso
= superfície plana) a palavra era usada para uma série de estruturas
planas. Hipócrates usava a expressão “tarsos podos” = planta do pé.
Galeno utilizou o termo para o esqueleto, envolvendo apenas os ossos
cuneiformes e cuboide como parte do tarso. São ossos pares e curtos,
totalizando sete ossos em cada pé.
O tálus (do latim – tálus =
tornozelo, dado de jogar), articula-se, proximalmente, com a face inferior da
tíbia e, as porções articulares dos maléolos (lateral e medial – faces
articulares), constituindo a articulação talocrural (tornozelo). O tálus repousa
sobre o calcâneo. É dividido em três principais porções: tróclea (face
articular para o tornozelo), colo (região estreita) e a cabeça (porção que se
articula com o navicular).
O calcâneo (do latim – calx
= calcanhar), utilizado por Celso para designar o osso calcâneo. É o maior
osso do tarso. Recebe toda a carga proveniente do corpo. Articula-se com os
ossos: tálus, navicular e cuboide. Recebe a inserção do músculo tríceps sural
(tendão do calcâneo, denominado antigamente como tendão de “Aquiles”).
Osso cuboide( do grego – kúbus
= cubo, oides = forma de) articula-se com o calcâneo, navicular e
com a base do IVº e Vº metatarsais.
Osso navicular (do latim – navícula
= diminutivo de navio) articula-se com a cabeça do tálus, cuboide e os três
cuneiformes.
Assinar:
Postagens (Atom)